Não podemos nos furtar a conhecer o inimigo. Só o conhecendo é que podemos vence-lo
Com o pretexto de divertimento, a juventude vai sendo lançada em práticas diabólicas, e os jovens vão se acostumando a situações em que o demônio impera, por vezes, disfarçado em extravagâncias. Analise os impressionantes trechos que extraímos da imprensa:
Show diabólico — "Uma multidão tingiu a Fundição Progresso de preto no show de Marilyn Manson. Cabelos desfiados, maquiagem carregada, coturnos, correntes e cintos com espinhos metálicos completavam o visual punk do público, aglomerado na porta da casa de shows. Eram os góticos".
"Na fila do gargarejo, Diana Miranda e Luana Quitéria contavam que vieram de Brasília. Elas tinham comprado ingresso há dois meses e chegaram à porta da Fundição às oito da manhã. [...] 'Queremos ir ao inferno com ele', dizia Diana. Falando no diabo, [...] eis que o demônio adentra o palco com uma faca acoplada ao microfone. Faz caretas, põe a língua para fora, esperneia no chão.
"Em meio ao clima soturno que tomava conta do lugar, Rafael Faleiros, sósia de Manson, tinha seus 15 minutos de fama. De terno, cabelo vermelho e chapéu, ele atraía curiosos. "Adoro quando ele canta que as virgens são vendidas em quantidades", repetia.
"Ao lado, Oswaldo Henrique desfilava com uma máscara de hospital presa à boca e uma rede no braço fazendo as vezes de luva. 'É para entrar no clima teatral de Manson', dizia. O tradutor Anderson Elias [apresentou-se] de sobretudo, cartola e unhas pintadas de preto. Jefferson Guedes apostou no "estilo cyber", com uma lanterna presa ao pulso sobre as luvas de couro e máscara de gás no rosto."
"Esse é o casal mais lindo da galera, apontava uma jovem em direção a Juliana Lisita e Marcelo Gallicio. Moradores de Santa Teresa, eles já são conhecidos nas festas góticas em lugares como o Garage e a Bunker. De noite eles usam capas e maquiagens pretas, além de anéis de caveira".
O diabo é mais quente — Em artigo intitulado "Simpatia pelo diabo", a articulista Martha Medeiros conta:
"Os Rolling Stones botaram a palavra sympathy na roda quando gravaram Sympathy for the devil (Simpatia pelo demônio), Os Stones queriam fincar o pé no lado oposto do céu. Eu, beatlemaníaca devota, nesse aspecto rezo com a turma do Mick Jagger: também acho o diabo mais quente.
"Assim como não há paraíso que não seja um pouco monótono, não há inferno que não seja um pouco excitante. Ou muito excitante. O diabo tenta, o diabo incomoda, o diabo perturba, o diabo veste Prada. Os bonzinhos são ótimos, mas têm um guarda-roupa neutro demais"
Fonte: Revista Catolicismo
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