Eremita, sacerdote e 2º fundador dos Redentoristas
Congregação do Santíssimo Redentor – [1751 – 1820]
Dentro de uma família muitos simples, nasceu na Áustria, no ano de
1751. Perdeu muito cedo seu pai, e foi educado por sua piedosa mãe que dizia a ele: “Procurai andar sempre nos caminhos agradáveis a Deus”.
Vocacionado ao sacerdócio, com muito esforço estudou Filosofia e Teologia. Após ordenado padre redentorista, foi para a Alemanha. Ali, seu objetivo religioso não era somente servir sua congregação, mas a toda a Igreja local, a ponto de ajudar sua diocese a se redescobrir como pólo evangelizador.
São Clemente contribuiu para o aparecimento de muitos conventos e asilos, sinais materiais da força do Evangelho. Consumido na missão, aos 70 anos, partiu para sua recompensa: a glória de Deus.
A minha oração
“Jesus, que concedestes a
este teu amigo São Clemente Maria, tamanho amor por Ti e zelo
missionário, infundi em nossos corações essa mesma disposição para
buscar e anunciar o Reino de Deus nesta terra. Dai-nos um profundo
desejo pela oração e amor especial pela Santíssima Virgem Maria, para
que assim um dia possamos adentrar na Glória Eterna. Amém”.
São Clemente Maria Hofbauer, rogai por nós!
Luísa
nasceu em 12 de agosto de 1591, filha natural de Luís de Marillac,
senhor de Ferrières, aparentado com a nobreza francesa, cujas posses
permitiram dar à filha uma infância tranqüila. A menina aos três anos
foi para o Convento Real de Poissy, em Paris onde recebeu uma educação
refinada, quer no plano espiritual, quer no humanístico.
Porém,
seu pai morreu quando ela tinha treze anos, sem deixar herança e,
felizmente, nem dívidas. Nessas circunstâncias Luísa foi tirada do
Convento, pela tia Valença, pois os Marillac não se dispuseram custear
mais sua formação. Ela desejava dedicar sua vida à Deus, para cuidar dos
pobres e doentes, mas agora com a escassez financeira teria de esperar
para atingir esse objetivo.
Durante
dois anos viveu numa casa simples de moças custeando-se com trabalhos
feitos em domicílio, especialmente bordados Ela tentou ingressar no
mosteiro das capuchinhas das Filhas da Paixão que acabavam de chegar em
Paris, mas foi rejeitada pela aparência de saúde débil, imprópria para a
vida de mosteiro. Depois disso viu-se constrangida a aceitar um
casamento que os tios lhe arranjara. Foi com Antonio de Gràs, que
trabalhava como secretário da rainha. Com ele teve um filho, Miguel
Antonio. Viveu feliz, pois o marido a respeitava e amava a família. E se
orgulhava da esposa que nas horas vagas cuidava dos deveres de piedade,
mortificando-se com jejuns freqüentes, visitando os pobres, os
hospitais e os asilos confortando a todos com seu socorro. Até que ele
próprio foi acometido por grave e longa enfermidade e ela passou a se
dedicar primeiro à ele sem abandonar os demais. Mas com isso novamente
os problemas financeiros voltaram.
Nesse
período teve dois grandes conselheiros espirituais: Francisco de Sales e
Vicente de Paulo, ambos depois declarados Santos pela Igreja. Foi
graças à direção deles, que pôde superar e enfrentar os problemas que
agitavam o seu cotidiano e a sua alma. Somente sua fé a manteve firme e
graças à sua força, suplantou as adversidades, até o marido falecer, em
1625 e Miguel Antonio foi para o seminário.
Só
então Luísa pôde dedicar-se totalmente aos pobres, doentes e velhos.
Isso ocorreu porque Vicente de Paulo teve a iluminação de colocar-la à
frente das Confrarias da Caridade, as quais fundara para socorrer as
paróquias da França, e que vinham definhando. Vicente encarregou-a de
visita-las, reorganiza-las, enfim dinamiza-las, e ela o fez durante
anos.
Em
1634 Luísa, com ajuda e orientação de Vicente de Paulo, fundou a
Congregação das Damas da Caridade, inicialmente com três senhoras da
sociedade, mas esse núcleo se tornaria depois uma Congregação de Irmãs.
Isso o porque serviço que estas Damas prestavam aos pobres era limitado
pelos seus deveres familiares e sociais e pela falta de hábito aos
trabalhos humildes e fatigantes. Era necessário colocar junto delas,
pessoas generosas, livres e totalmente consagradas a Deus e aos pobres.
Mas na Igreja não existiam porque a vida de consagração para as mulheres
estava concebida apenas como vida de clausura. Então, Vicente e Luísa,
em 1642 ousaram e, criam as Irmãs dos Pobres, as Filhas da Caridade, a
quem foram confiados os doentes, os enjeitados, os velhos, os mendigos,
os soldados feridos e os condenados às prisões.
Nascia
um novo tipo de Irmã, com uma missão inédita para aqueles tempos: uma
vida consagrada em dispersão pelos caminhos do sofrimento humano, assim
estava criada a Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, em 1642. Na
qual Luísa fez os votos perpétuos, sendo consagrada pelo próprio Vicente
de Paulo. A obra, sob a direção dela foi notável. Quando Paris foi
assolada pela guerra e peste, em 1652, as Irmãs chegaram a atender
quatorze mil pessoas, de todas as categorias sociais, sendo inclusive as
primeiras Irmãs a serem requisitadas para o atendimento dos soldados
feridos, nos campos de batalhas.
Luísa morreu em 15 de março de
1660. Foi beatificada em 1920, e canonizada pelo Papa Pio XI, em 1934.
Suas relíquias repousam na Capela da Visitação da Casa Matriz das Irmãs
da Caridade, em Paris, França. Santa Luísa de Marillac foi proclamada
Padroeira das Obras Sociais e de todos os assistentes sociais, pelo Papa
João XXIII, em 1960.
Santa Luísa de Marillac, rogai por nós!
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