São Guntrano
Guntrano teve muitos descaminhos, muitas opções erradas. Teve muitas mulheres e muitos filhos. Como todo ser humano buscou a felicidade, porém, em lugares errados.
Um homem social, político e de grande influência, mas com o coração inquieto e desejoso de algo maior. Deu toda sua herança para um sobrinho e se decidiu a viver uma radicalidade cristã, ou seja, viver o chamado à santidade. Então, Guntrano passou a ouvir a Palavra de Deus e a acolher os conselhos dos bispos. Governou na justiça, a partir dos bons conselhos recebidos.Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus. Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.
São Sebastião Pelczar
Bispo e fundador [1842 – 1924]
São Sebastião Pelczar, em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu
Origens
José Sebastião Pelczar nasceu em 17
de janeiro de 1842, na Polônia. Cresceu e viveu a sua infância
impregnado da religiosidade popular da casa dos seus pais. Desde criança
já apresentava uma sabedoria diferenciada. E, ainda estudante, decidiu
dedicar a vida ao serviço de Deus, e isso o conduziu até o último dia de
sua vida.
Trajetória
Ingressou no Seminário Menor e, em
1860, iniciou os estudos teológicos no Seminário Maior de Przemysl, na
Polônia. Em 1864, foi ordenado sacerdote. Nos inícios do seu ministério
sacerdotal, estudou em Roma; e, em 1868, voltou à Polônia para lecionar
no seminário de Przemysl. Em 1882 e 1883 foi reitor da Universidade de
Almae Matris de Cracóvia, se destacando como professor e um homem culto.
Em 1899, foi nomeado Bispo Auxiliar de Przemysl. Um ano depois, se
tornou bispo titular da diocese. Morreu no dia 28 de março de 1924,
deixando o exemplo de um homem que em tudo serviu a Deus, por isso, se
consumiu.
Vocação
Desde jovem apresentou o desejo de servir a Deus. E, certa vez, escreveu em seu diário: “Os ideais terrenos vão-se desvanecendo, vejo o ideal de vida no sacrifício e o ideal do sacrifício vejo-o no sacerdócio”. Com
22 anos, quando foi ordenado sacerdote, passou a dedicar a sua vida ao
estudo e à caridade. Foi membro da Sociedade de São Vicente de Paulo e
da Sociedade de Educação Popular. Usando da inteligência que possuía,
fundou centenas de bibliotecas e organizou cursos gratuitos com a
intenção de ajudar na formação religiosa e social da época.
Fundador
Em 1894, impulsionado por Deus e
pelas necessidades da sociedade do seu tempo, fundou a Congregação das
Servas do Sagrado Coração de Jesus, que tem como carisma a difusão do
Reino de amor do Coração de Jesus. Conduziu as Irmãs da congregação a
serem sinal e instrumento de amor para as jovens, para os doentes e a
todos aqueles que estivessem necessitados.
Intelectual e caridoso
Soube com a própria vida dar
exemplo de comunhão entre intelectualidade e caridade. Com os seus
conhecimentos acadêmicos, ajudou a muitos padres e fiéis da sua diocese,
mas também não esqueceu do seu dever moral e social, ajudando-os no
cultivo da piedade popular e nas necessidades sociais que possuíam.
Cuidou dos pobres, criou jardins de infância, forneceu refeições para os
pobres, casas para os desabrigados, escolas para os jovens e ensino
gratuito no Seminário para os rapazes pobres. Durante o seu pastoreio, a
diocese de Przemysl cresceu na construção de novas igrejas e capelas, a
fim de conter a piedade popular do culto ao Sacratíssimo Coração de
Jesus e de Nossa Senhora, suscitado por São Sebastião Pelczar.
Beatificação e Canonização
Foi beatificado em 2 de junho de
1991, na igreja do Sagrado Coração, em Rzeszów, por São João Paulo II,
em ocasião da sua visita à Polônia. Aos 18 de maio de 2003, foi
canonizado no Vaticano.
Oração
Senhor, que chamastes São Sebastião
Pelczar para ser fiel a tua voz e formar um povo para a santidade,
ajuda-nos a, seguindo o seu exemplo, caminhar em direção à Tua vontade,
sem nos esquecer de que somos os primeiros chamados a esta vida de
santidade. Amém!
A minha oração
“Senhor Jesus, como São Sebastião Pelczar, que eu saiba em tudo servir a Deus e por Ele me consumir. Amém.”
São Sebastião Pelczar, rogai por nós!
Xisto
chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre pelagianos e
semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra Cassiano, sendo
advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a ajuda de
Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e
que lhe escrevia regularmente.
Ao se tornar papa em 432, Xisto
III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho
teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim
definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado
original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que
o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando
dessa maneira a graça de Deus.
Ele também conduziu com sabedoria
uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a
controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de
Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua
firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III
teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a
lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de
Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.
Depois do Concílio
de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa
Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe
das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria
Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa
Senhora.
Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento
ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de
hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros
santos. Xisto III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga
manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na
gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a
tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era
realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.
Durante
o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade
edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante
basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.
Morreu em 19 de
agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um
dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou
sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do
calendário litúrgico.
São Xisto III, rogai por nós!
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