São Frumêncio
A história do santo de hoje se entrelaça com a conversão de uma multidão de africanos ao amor de Cristo e à Salvação
São Frumêncio nasceu em Liro da Fenícia. Quando menino, juntamente com o irmão Edésio, acompanhava um filósofo de nome Merópio, numa viagem em direção às Índias. A embarcação, cruzando o Mar Vermelho, foi assaltada e só foram poupados da morte os dois jovens, Frumêncio e Edésio, que foram levados escravos para Aksum (Etiópia) a serviço da Corte.Deste mal humano, Deus tirou um bem, pois ao terem ganhado o coração do rei Ezana com a inteligência e espírito de serviço, fizeram de tudo para ganhar o coração da África para o Senhor. Os irmãos de ótima educação cristã, começaram a proteger os mercadores cristãos de passagem pela região e, com a permissão de construírem uma igrejinha, começaram a evangelizar o povo. Passados quase vinte anos, puderam voltar à pátria e visitar os parentes: Edésio foi para Liro e Frumêncio caminhou para partilhar com o Patriarca de Alexandria, Santo Atanásio, as maravilhas do Ressuscitado na Etiópia e também sobre a necessidade de sacerdotes e um Bispo.
Santo Atanásio admirado com os relatos, sabiamente revestiu Frumêncio com o Poder Sacerdotal e nomeou-o Bispo sobre toda a Etiópia, isto em 350.
Quando voltou, Frumêncio foi acolhido com alegria como o “Padre portador da Paz”. Continuou a pregação do Evangelho no Poder do Espírito, ao ponto de converterem o rei Ezana, a rainha, e um grande número de indígenas, isto pelo sim dos jovens irmãos e pela perseverança de Frumêncio. Quase toda a Etiópia passou a dobrar os joelhos diante do nome que está acima de todo o nome: Jesus Cristo.
São Frumêncio, rogai por nós!
Mártir (+298)
O
martírio de são Marcelo está estreitamente ligado ao de são Cassiano,
e sua Paixão é um belo exemplo de autenticidade, graças a sua prosa
enxuta, essencial e sem digressões, sem os enriquecimentos usuais na
história dos primitivos cristãos.
Marcelo era um centurião do
exército romano da guarnição de Tânger. Como tal, foi enviado a
participar dos festejos do aniversário do imperador Diocleciano. Era
sabido que, em tal circunstância, os participantes deveriam honrar uma
estátua do imperador com o gesto de lançar incenso no braseiro posto a
seus pés, o que os cristãos consideravam idolátrico.
Marcelo
recusou-se a fazê-lo e, para mostrar-se coerente, retirou as insígnias
de centurião, jogou-as aos pés da estátua e declarou-se cristão, o que
era passível da pena capital.
Foi chamado o escrivão para que
redigisse uma ata oficial sobre a rebeldia do centurião. O funcionário —
em latim, exceptor — recusou-se a redigir as atas processuais. Imitando
o centurião Marcelo, jogou fora a pena, protestou pela injustiça
perpetrada contra os inocentes, condenados à morte por adorarem o único e
verdadeiro Deus, e declarou-se também ele cristão.
Foram ambos
aprisionados e, poucos dias depois, sofreram o martírio: Marcelo em 30
de outubro; Cassiano em 3 de dezembro. O poeta Prudêncio dedica-lhes um
hino.
São Marcelo, rogai por nós!
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