Evangelho Cotidiano
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
31º Domingo do Tempo Comum
Anúncio do Evangelho (Mc 12,28b-34)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos,
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 28b um mestre da Lei aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”
29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”. 32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.
34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
«Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
Hoje, está na moda falar de amor aos irmãos, de justiça cristã, etc. Mas apenas se fala do amor a Deus.
Por isso devemos lembrar-nos da resposta que Jesus dá ao escriba, quem
sem maldade lhe pergunta: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
(Mc 12,29), o que não era de estranhar, por entre tantas leis e normas,
os judeus, procuravam estabelecer um princípio que unificara todas as
formulações da vontade de Deus.
Jesus responde com uma simples oração que ainda hoje, os judeus repetem
várias vezes ao dia e, levam escrita em cima: «Escuta, Israel: «O
primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o
teu entendimento e com toda a tua força!’» (Mc 12,29-30). Quer dizer,
Jesus, lembra-nos que em primeiro lugar, devemos proclamar a primazia do
amor a Deus como tarefa fundamental do homem e, isso é lógico e justo,
porque Deus nos amou em primeiro lugar.
Porém, não fica contento apenas com nos lembrar desse mandamento
primordial e básico, senão que acrescenta que também devemos amar a
nosso próximo como a nós mesmos. E é que, como diz o Papa Bento XVI,
«Amar a Deus e amar o próximo são inseparáveis, são um único mandamento.
Mas ambos vivem do amor que vem de Deus, que nos amou primeiro».
Um aspecto que não se fala, é que Jesus nos manda que amemos o próximo
como a nós mesmos, nem mais nem menos; do que deduzimos que manda que
nos amemos a nós mesmos finalmente, somos obra das mãos de Deus e
criaturas suas, amadas por Ele.
Se tivermos, como regra de vida o duplo mandamento do amor a Deus e aos
irmãos, Jesus nos dirá: «Tu não estás longe do Reino de Deus»» (Mc
12,34). E, se vivemos esse ideal, faremos da terra um ensaio geral do
céu.Rev. D.
Ramón
CLAVERÍA Adiego
(Embún, Huesca, Espanha)
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