Santo Afonso Rodrigues
Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão e depois do noviciado foi enviado para o colégio de formação. No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade.
Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra: “Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina”. Este santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver quanto ao futuro apostolado na Colômbia.
Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.
Santo Afonso Rodrigues, rogai por nós!
Mártir (século III)
As notícias sobre o apóstolo da Picardia são duvidosas. Certa é, de qualquer maneira, sua existência e o martírio sofrido em Vermand, cidade que hoje leva seu nome, Saint-Quintin, às margens do rio Somme.
Segundo a tradição — reconstruída várias vezes e enriquecida de episódios lendários —, Quintino era romano, quinto filho de uma família numerosa (fato insólito no baixo império) e cristã.
Partiu de Roma com alguns companheiros para evangelizar a Gália. Com ele estava Luciano, também mártir e santo. Os dois dividiram entre si o território da Picardia para evangelizar. Luciano escolheu Beauvais; Quintino estabeleceu-se em Amiens e, a partir daí, difundiu a mensagem evangélica nas regiões circunvizinhas.
Fê-lo com muito sucesso, até o momento em que o prefeito romano julgou oportuno detê-lo e encerrá-lo na prisão, numa tentativa de fazê-lo mudar de opinião, talvez, devolvendo-o a Roma. Mas Quintino não era do gênero dos que se furtam a compromissos e o prefeito condenou-o à morte.
Como romano, o obstinado missionário merecia o privilégio — se tal cabe dizer — da decapitação. Mas como cristão (e os cristãos eram acusados de ateísmo por causa de sua recusa em adorar os deuses de Roma), teve uma morte dolorosa, precedida de várias torturas. Tudo isso aconteceu durante o império de Diocleciano ou de Maximiano (a tradição não é clara).
A lenda se desdobra, a seguir, em outras particularidades. O corpo de Quintino foi lançado a um rio em cujo fundo teria permanecido cerca de 50 anos, até que as orações de uma mulher piedosa o fizeram vir à tona, ainda intacto. Ou, mais provavelmente — retifica outra tradição —, o corpo de são Quintino teria sido reencontrado por um santo monge que lhe deu digna sepultura, erigindo sobre sua tumba um mosteiro a ele dedicado, perto de Vermand, lugar de peregrinações populares desde a alta Idade Média.
São Quintino, rogai por nós!
Bispo (924-994)
No
final do século I, surgiu o novo contorno político dos países da
Europa. Entre os construtores desse novo mapa europeu, está o bispo são
Wolfgang, também venerado como padroeiro dos lenhadores.
Nascido
no ano 924, na antiga Suábia, região do sudoeste da Alemanha, aos 7 anos
foi entregue à tutela de um sacerdote. Cresceu educado por beneditinos,
no Convento de Constança. Considerado um exemplo, nos estudos e no
seguimento de Cristo, era muito devoto da Eucaristia e tinha vocação
para a vida religiosa.
Saiu do colégio em 956, sem receber
ordenação, para ser conselheiro do bispo de Trèves, cargo que associou
ao de professor da escola da diocese, onde arrebatava os alunos com sua
sabedoria e empolgante maneira de ensinar.
Com a morte do bispo,
em 965, decidiu retirar-se no mosteiro beneditino da Suíça. Três anos
depois, terminado o noviciado, ordenou-se sacerdote e foi evangelizar a
Hungria. Na época, esses povos bárbaros tentavam firmar-se como nação,
mas continuavam a invadir e saquear os reinos alemães, promovendo
grandes matanças de cristãos.
Wolfgang foi bem aceito e iniciou,
com sucesso, a cristianização dos húngaros, organizando esses povos a se
firmarem na terra como agricultores. Assim, começou a mostrar seu valor
de pregador, pacificador e diplomata político também. Pouco tempo
depois, em 972, era nomeado bispo de Ratisbona.
Ratisbona, cidade
da Baviera, cujos vales dos rios Reno e Naab ligam as terras da Boêmia,
que dependiam daquela diocese, ou seja, do bispo Wolfgang. Lá, ele,
novamente, foi mestre e discípulo, professor e aprendiz. Mas foi,
principalmente, o grande evangelizador e coordenador político. Caminhava
de paróquia em paróquia dando exemplos de religiosidade e caridade,
pregando e ensinando a irmãos, padres e leigos.
Sua fé e
dedicação ao trabalho trouxeram-lhe fama, e até o próprio duque da
Baviera confiou-lhe os filhos para educar. Foi a atitude acertada,
porque Henrique, o filho mais velho do duque, tornou-se imperador da
Baviera. Bruno, o segundo filho, foi bispo exemplar, como seu mestre. A
filha, Gisela, foi um modelo de rainha católica na história da Hungria. E
finalmente, a outra filha, Brígida, tornou-se abadessa de um mosteiro
fundado pelo bispo Wolfgang.
Mas esse não foi o único mosteiro
que criou, foram vários, além dos restaurados, das igrejas, hospitais,
casas de repouso e creches, também fundados e administrados sob sua
orientação. Sua visão evangelizadora era tão ampla que passava pelo
curso político da história. Assim, surpreendeu os poderosos da época e
até os superiores do clero quando decidiu separar da diocese de
Ratisbona as terras da Baviera, para criar uma nova, com sua sede
episcopal em Praga. Apesar das reclamações, agiu corretamente e fundou a
diocese de Praga, que, em 976, teve seu primeiro bispo, Tietemaro,
depois sucedido pelo grande santo Alberto, doutor da Igreja.
São Wolfgang, rogai por nós!
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