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domingo, 15 de março de 2009

ABORTO E VATICANO: LEITURAS TORTAS

Vaticano critica excomunhão no caso de aborto no Brasil

Por: Reinaldo Azevedo
Blog Reinaldo Azevedo - Veja

Em artigo publicado pelo jornal da Santa Sé, o Osservatore Romano, nesse sábado, o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Monsenhor Rino Fisichella afirma que os médicos que praticaram o aborto na menina de 9 anos, grávida de gêmeos após ter sido estuprada pelo padrasto, não mereciam a excomunhão.

"São outros que merecem a excomunhão e nosso perdão, não os que lhe permitiram viver e a ajudarão a recuperar a esperança e a confiança, apesar da presença do mal e da maldade de muitos", escreve Monsenhor Rino Fisichella, um dos mais próximos colaboradores do papa Bento 16 e maior autoridade do Vaticano em bioética.

Na avaliação do prelado, o arcebispo de Recife e Olinda, José Cardoso Sobrinho, foi apressado e deveria ter se preocupado primeiro com a menina. "O caso ganhou as páginas dos jornais somente porque o arcebispo de Olinda e Recife se apressou em declarar a excomunhão para os médicos que a ajudaram a interromper a gravidez. Uma história de violência que, infelizmente, teria passado despercebida se não fosse pelo alvoroço e pelas reações provocadas pelo gesto do bispo."

Segundo Monsenhor Fisichella, o anúncio da excomunhão por parte de D. Jose Cardoso Sobrinho colocou em risco a credibilidade da Igreja Católica.
"Era mais urgente salvaguardar a vida inocente e trazê-la para um nível de humanidade, coisa em que nós, homens de igreja, devemos ser mestres. Assim não foi e infelizmente a credibilidade de nosso ensinamento está em risco, pois parece insensível e sem misericórdia", escreve o bispo.

Na avaliação do prelado, a pratica do aborto neste caso não teria sido suficiente para dar um parecer que "pesa como um machado", porque houve uma contraposição entre vida e morte.
Ele reconhece que, devido à idade e às precárias condições de saúde, a menina corria serio risco de vida por causa da gravidez. E justifica os médicos, que em sua opinião, merecem respeito profissional.
"Como agir nesses casos? É uma decisão difícil para os médicos e para a própria lei moral. Não é possível dar parecer negativo sem considerar que a escolha de salvar uma vida, sabendo que se coloca em risco uma outra, nunca é fácil. Ninguém chega a uma decisão dessas facilmente, é injusto e ofensivo somente pensar nisso."
De acordo com o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, segundo a moral católica a defesa da vida humana desde sua concepção è um principio imprescindível.

O aborto não espontâneo sempre foi e continua sendo condenado com a excomunhão, que é automática. "Não era, portanto, necessária tanta urgência em dar publicidade e declarar um fato que se atua de forma automática, mas sim um gesto de misericórdia."

Comento

Vocês podem imaginar a alegria dos tontos-maCUTs, não? Invadiram o meu blog:
“E aí? O que você vai dizer agora?”
“Ah, quero ver você defender o bispo agora”.
“O que você tem a dizer sobre isso?”

É duro lidar com analfabetos morais. Pior ainda quando o analfabetismo ele-mesmo potencializa essa condição. O que vou escrever??? Nada mudou.

Quem me acompanhou aqui SABE QUE A MINHA POSIÇÃO SEMPRE FOI MUITO PRÓXIMA da de Monsenhor Rino Fisichella , presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
Aliás, diria que é a mesma. Está nos arquivos: “O bispo escolheu o caminho do rigor que confunde em vez do da compreensão que esclarece. E eu sou paulino: é preciso distinguir flauta de cítara.”.
Fui eu que escrevi isso, não outro. Não apoiei o comportamento de dom José. Ao contrário: fiz reparos a ele. E, creio, a exemplo de Fisichella, sem ofender a minha fé.

O que critiquei, e sustento sem retirar uma vírgula, é que a demonização de dom José Cardoso Sobrinho é uma estupidez e, vejam que coisa!, um obscurantismo. Ele é uma autoridade eclesiástica e declarou a existência de um código. Não pode ser condenado por isso. Mais ainda: escrevi, e reitero, que o caso está servindo de pretexto para que se defenda o aborto pura e simplesmente. Pois bem: cobrei de dom José que relevasse ainda mais, no caso, compreensão e caridade. Serão a compreensão e a caridade o motor dos que atacam o arcebispo de Olinda e Recife? NÃO! TRATA-SE DE UMA AGENDA. A menina é mero pretexto.

Fisichella escreveu, por acaso, algo diferente do que disse dom José? Ele reitera a excomunhão automática em caso de aborto. E censura, aí sim, a urgência que se confundiu com falta de misericórdia. QUE FOI RIGOROSAMENTE A POSIÇÃO DESTE ESCRIBA NO PRIMEIRO ARTIGO A RESPEITO — e nos demais.

E uma observação importante. É incorreto afirmar que o “Vaticano critica excomunhão”. Por enquanto, quem critica é Monsenhor Rino Fisichella. É uma voz da Igreja, não “a” Igreja. Até porque Gianfranco Grieco, chefe do departamento do Conselho Pontifício para a Família, também do Vaticano, já havia expressado apoio ao bispo. A rigor, mesmo Fisichella faz um reparo que é de procedimento, não de princípio.

Assim, neste particular, os tontos-maCUTs erram de duas maneiras:
A – ao me atribuir o que não escrevi;
B – ao atribuir a Fisichella o que ele não escreveu.

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