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sexta-feira, 13 de março de 2009

A Santa Missa explicada - conclusão...

Chegamos à Oração Eucarística, o ritual central da Missa.

É o momento em que Deus vai atender a súplica dos fiéis e santificar as oferendas transformando o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Jesus. O celebrante lembra que agora, mais do que nunca, o pensamento de todos deve estar voltado para o Senhor e por isso trava com os fiéis este diálogo:
- O Senhor esteja convosco.- Ele está no meio de nós.- Corações ao alto.- O nosso coração está em Deus.- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.- É nosso dever e nossa salvação.

O ritual prossegue com a recitação do Prefácio pelo celebrante. O Prefácio é um verdadeiro hino de ação de graças, um grito de alegria por havermos tido a suprema graça de receber Jesus, nosso Senhor e dom do Pai, que Se sacrificou para nos salvar.
Em nome da assembléia, o celebrante glorifica a Deus e Lhe rende graças por toda a obra da salvação (ou por um de seus aspectos, de acordo com o dia, a festa ou o tempo). De certa forma, o Prefácio anuncia o conteúdo da Oração Eucarística.

Ao Prefácio segue-se a oração “Santo”, pela qual a assembléia proclama a santidade e grandeza de Deus. No início da oração, repetindo “Santo” três vezes os fiéis reconhecem a existência de Deus nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Agora estamos todos preparados para o momento da Consagração. Os fiéis se ajoelham, o celebrante estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Espírito Santo que os transforme no Corpo e no Sangue de Jesus (“Santificai, pois, estas oferendas...”).

O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O celebrante relembra e repete os mesmos gestos de Jesus, obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).
Ergue a hóstia oferecendo-a à consagração. Em seguida ergue o cálice oferecendo o vinho igualmente à consagração. Acontece a transubstanciação. Pão e vinho adquirem as propriedades do Corpo e do Sangue de Jesus.
A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus ressuscitado. A assembléia, de pé, reconhece isso dizendo “Toda vez que comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”.


O celebrante ainda ora pela Igreja Católica e pelas necessidades dela e termina esta parte, elevando o pão e o vinho num gesto de oferenda, com uma oração que resume todo o louvor da Oração Eucarística: "Por Cristo, com Cristo, em Cristo, toda honra e toda glória...".Os fiéis se preparam para receber a comunhão, ou seja, se preparam para receber o Corpo de Cristo e, com esse gesto, comungar, partilhar dos mesmos sentimentos de amor e entrega a Deus que Jesus teve quando Se sacrificou por nós. E não pode haver comunhão com Cristo sem haver antes a comunhão entre irmãos.



Todos rezam, então, o Pai Nosso. E rezam com Jesus, falando com Deus pela boca de Seu Filho. Através desta oração, os membros da grande família presente à celebração reconhecem novamente a Deus como Pai e suplicam a graça de poderem viver como verdadeiros filhos e amarem-se como verdadeiros irmãos em Cristo.
Paz é fruto da justiça. Paz é fruto da igualdade. Paz é tão necessária quanto o ar que respiramos. Quando quis dar aos Apóstolos o melhor de Si, Jesus lhes disse “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
O celebrante recorda esse momento e ora pedindo a Jesus que nos dê a mesma paz que Ele ofereceu aos Apóstolos. Os fiéis respondem “Amém”, e com isto fazem suas as palavras do celebrante.
Os fiéis, que disseram a Jesus que querem viver na Paz de Deus, demonstram esta disposição com o abraço da paz.
Eles se cumprimentam com um abraço ou um aperto de mão e um sorriso de cumplicidade e amizade. Afinal, estão todos à mesma mesa e vão tomar, juntos, a mesma Refeição. E só podem entrar em comunhão com Cristo e com Deus se estiverem em paz e em comunhão uns com os outros.

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